terça-feira, 3 de junho de 2014

Recordações de uma viagem a Santiago










No dia 16 de maio de 2014, pelas 6 horas, deu-se início a uma das grandes viagens que se realizam durante o Ensino Básico, senão a maior, com a Galiza (Santiago de Compostela em particular) como destino. Foram cerca de 7 horas de viagem que, não fosse a companhia de colegas e amigos, teriam sido insuportáveis.
Chegados à Corunha, almoçámos num parque local, seguindo-se a visita à Casa da Ciência: exposições, atividades interativas, uma incubadora que nos permitiu ver pintainhos a nascer… Logo a seguir, visitámos a Casa/Museu do Homem, onde pudemos assistir à visualização de um filme 3D sobre os avanços no domínio da tecnologia de aviação. O restante tempo foi ocupado com a visita livre: observámos imagens e objetos relativos à evolução do Homem, ao corpo humano, aproveitando, ainda, inúmeras atividades interativas. Fizemos, também, um passeio panorâmico até ao farol mais antigo da Península Ibérica, a Torre de Hércules.
Finalmente (muitos estavam já um pouco cansados de tantas “voltas”), chegámos ao “Monte do Gozo”, onde passámos a noite. Foi, sem dúvida, o “ponto alto” da viagem. Desde fazer travessuras uns aos outros, a fazer diretas ou a ir a dar um passeio noturno, tudo servia para nos animar e reforçar aquele “espírito de liberdade característico da nossa faixa etária”. Tivemos, ainda, uma discoteca quase “privativa” para descomprimir…
No segundo dia, após acordarmos ensonados, preparámo-nos para o grande desafio da viagem: fazer o “O Caminho de Santiago”, uma caminhada de cerca de 5 km, a parte final do “Caminho Francês”, até à porta da Catedral. Ao longo do percurso, deparámo-nos com muitos peregrinos, de diversas nacionalidades, mas todos com um objetivo em comum- cumprir os requisitos para obterem a “Compostela” (certificado concedido a todos os peregrinos que completem 100 km a pé, a cavalo, de burro…). Acabada a esgotante caminhada, efetuámos uma visita panorâmica à cidade, primeiro no autocarro, depois a pé, sempre acompanhados de uma guia oficial que muito nos ensinou sobre este centro cultural, Património da Humanidade. Visitámos a Catedral, tendo, ainda, tempo para comprar uns “recuerdos” nas lojas típicas do centro histórico. Almoçámos no Burger King e partimos para o litoral, O Grove, zona de grande atividade de criação de marisco. Aí embarcámos num catamarã, visitando os viveiros de mexilhão, vieiras… A bordo, além das explicações que nos deram sobre o funcionamento dos viveiros, observámos o fundo das rias baixas e fizemos “uma prova de mexilhão”, parte do qual foi parar ao estômago das gaivotas! Foi-nos concedida, também, a hipótese de conhecer a Ilha de La Toja, através de um comboio turístico. Com este passeio, deu-se por terminada a nossa viagem à Galiza e regressámos à Guarda, já noite dentro…
Na nossa opinião, é uma viagem que vale a pena fazer: divertida, educativa e emocionante.
Ricardo Loureiro e Ricardo Mocho (9ºA)

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