quarta-feira, 20 de abril de 2016

ESCREVE MARIANA REBELO Ainda a visita ao CERN

No dia 1 de abril, curiosamente dia das mentiras, partimos nós, alunos do 10º e 11º ano, numa longa jornada rumo à Suíça, com o objetivo de visitarmos o CERN  (Organização Europeia para a Pesquisa Nuclear), o maior laboratório de física de partículas do mundo, localizado em Meyrin, na região de Genebra na fronteira franco-suíça, atividade relacionada com a disciplina de Física e Química A.
Na primeira paragem, ainda estávamos todos um bocado constrangidos, mas obviamente começámos a interagir uns com os outros e criámos grandes amizades.
Chegados ao destino, tivemos uma ótima impressão visual do hotel, além de que, depois de tantas horas de viagem (cerca de vinte e três), nos soube bem descansar e relaxar num local tranquilo e confortável.
A primeira etapa consistiu na visita às instalações da ONU. A entrada foi bastante complicada, no entanto, já lá dentro, tivemos a sorte de sermos orientados por um guia que falava português do Brasil. Acho que todos nós assimilámos um conjunto significativo de conhecimentos, pois o guia espicaçava-nos o bichinho da sabedoria, o que nos levava a responder a perguntas e a levantá-las, como jovens curiosos que somos. É de referir, ainda, que foi uma visita muito agradável,  já que os espaços eram muito bonitos e acolhedores.
Ainda nesse dia, demos uma volta por Genebra e conhecemos lugares paisagisticamente espantosos. Para os mais aventureiros, depois do jantar, tivemos ainda um tempinho para ir a uma feira com montanhas russas e afins.
No dia seguinte, fizemos um passeio de barco pelo lago de Berna, onde aproveitámos para fotografar não só a paisagem como também registar momentos ímpares de convívio com os nossos colegas, que ficarão certamente e para sempre como excelentes recordações. Da parte da tarde, fomos ver o museu de Einstein e a casa onde este viveu.
No último dia da nossa viagem, fomos visitar o CERN, o motivo principal da nossa viagem à Suíça. Aí, foi-nos apresentada a razão pela qual foi criada esta organização científica e a sua importância a nível mundial. Foi-nos também explicado como se processava a aceleração das partículas e o que poderíamos desfrutar com esse projeto, no futuro.
 Finalmente, restavam-nos as 23h de viagem de autocarro, de regresso à Guarda. E foi feita tranquilamente, com jogos e algumas cantorias.
​Enfim, foi uma inesquecível viagem recheada de aprendizagens, que devemos agradecer aos nossos professores, Alina Louro, Conceição Gil, Catarina Gamboa e José António Pereira, que se disponibilizaram para nos acompanhar e que foram incansáveis na sua  organização e aos nossos pais que no-la proporcionaram. Valeu a pena, porque afinal "a alma não é pequena!"
 Mariana Rebelo (10ºB, nº 26)

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