No
Museu Nacional do Azulejo os alunos ficaram a conhecer dois tipos de azulejo, de
“corda seca” e de “aresta”, o tradicional com 14X14 cm, de importância
histórica ao longo dos séculos. O industrial tem 15X15 cm. O azulejo é de
origem árabe e foi adaptado pelos Portugueses tendo ganhado características
próprias, ligadas à arquitetura e à cenografia. Usado no interior ou no exterior, pode fazer decoração de padrão, de tapete, contar histórias ou decorar a
entrada de palacetes com figuras de convite, onde o recorte do azulejo é uma
das características portuguesas. O acervo do museu permite acompanhar a
história do azulejo em diferentes períodos e com diferentes aplicações, tendo observado na Igreja da Madre
de Deus a decoração azulejar e a talha dourada.
No
Museu dos Coches, os alunos foram sensibilizados para dois olhares a ter, um sobre o
edifício, estrutura que interage com o exterior em todo o seu redor e a área
espacial do seu interior, outro sobre a coleção de viaturas de gala e de
passeio dos séculos XVI a XIX, que permitiu a compreensão da evolução técnica e
artística dos meios de transporte de tração animal, utilizados pelas cortes
europeias até ao aparecimento do automóvel.
Na
Roca Lisboa Gallery, foram alertados para os problemas ambientais através de
uma exposição que pretende alertar a população mundial para as consequências
concretas e visíveis do aquecimento global, e consequente subida do nível das
águas do mar onde o pequeno país Tuvalu está condenado à extinção. Em dois
outros pisos viram a diversidade de produtos da marca Roca e a importância do Design
na inovação e sustentabilidade, assim como o próprio edifício do início do séc.
XIX que foi obra de restauro recente.
No
Museu do Design, situado no antigo edifício do Banco Nacional Ultramarino, foram
esclarecidos do aparente estado do edifício. O projeto de modernização em 2001
não se concretizou, porque as obras de demolição do seu interior foram
interrompidas, na sequência do parecer do Instituto Português do Património
Arquitetónico que considerou de relevância patrimonial os elementos ainda não
demolidos. É neste cenário que as peças são expostas e as diferentes exposições permitem entender o Design nas suas múltiplas expressões.
Houve
também passeio de observação/estudo a vários espaços emblemáticos, como por
exemplo: Palácio de Belém, Mosteiro dos Jerónimos, Centro Cultural de
Belém, Padrão dos Descobrimentos, Torre de Belém, Fundação de Champalimaud,
Centro Histórico, Chiado, Camões, Mercado da Ribeira, Elevador de Santa Justa,
Bairro Alto, Chiado, Baixa Pombalina, Estação do Rossio, Avenida da Liberdade e
Panteão Nacional. Em Belém os alunos e professores puderam saborear os famosos pastéis. A visita correu muito bem com o empenho de todos.
(texto e fotos de Paula Ferreira, professora)
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