No nosso planeta habitam quase 7 biliões de pessoas, mas muitas delas não
usufruem destes direitos, nem sabem que existe um dia dedicado aos direitos
humanos, o dia 10 de dezembro. Para estas pessoas só existe angústia, medo,
solidão, dúvida, terror sem fim e lágrimas, muitas lágrimas.
Todos os dias ocorrem novas guerras, tragédias e mais um sem fim de
catástrofes que não dá para afirmar qual delas é mais grave. Ouvimos falar dos
grandes lideres e mandatários, dos milhões que ganham com as guerras que provocam,
nos países mais pobres e necessitados. Já não bastava serem estes os excluídos
de tudo e de todos!
É incrível! Como apontam os dedos uns aos outros! São tantas as promessas
em vão! Seria tão mais fácil estender a mão àquelas pessoas que precisam de
apoio, pão, amor e paz! Em vez disso viramos a cara e olhamos para o outro
lado, fingindo ignorar o que realmente se passa.
Os excluídos são a maioria da população mundial. Cada vez mais existe e
predomina a “cultura da indiferença” e sempre que se ouvem certos líderes falar
de igualdade são palavras vãs; é pura demagogia de quem promete a paz e a
igualdade e apenas pratica o ódio. Onde iremos parar? E agora com Trump? Como
será o” Trumpismo”?
Fala-se nos direitos humanos, onde estão? Será que existem? Cada vez mais
chegam refugiados à Europa, cada vez mais se fala de violência no mundo, da
violência doméstica com os filhos, com as mães e com os idosos.
Idosos e crianças são as maiores vítimas da violência e do desrespeito
dos direitos humanos, num mundo que chamamos “civilizado”. Nunca poderemos ver
o que está longe se não reparamos naquele que está tão perto de nós.
É triste, no mundo em que vivemos ainda existir tanto desrespeito pelos
direitos humanos! Tanta crueldade para com os mais desfavorecidos! Tanta
hipocrisia com os excluídos!
10 de dezembro, dia Universal dos Direitos Humanos, mas infelizmente, só
quem menos precisa e menos merece é que goza e usufrui destes direitos.
É este o mundo em que vivemos! Um mundo cheio de dor e de hipocrisia por
parte daqueles que fingem fazer o bem e o melhor, em nome dos mais
necessitados!... É tudo farsa!
Seria tudo tão mais fácil se os direitos humanos fossem respeitados. Se
todos na prática fôssemos iguais, não olhando a sexo, raça, religião, profissão
e estatuto social.
Se se concretizasse o slogan:
“Todos diferentes, todos iguais”
Adelino Ribeiro
10º R – EP
Guarda
(Estabelecimento
Prisional da Guarda)
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