Em outubro de 1993 (nº 6 do
EXPRESSÃO) dávamos notícia do aparecimento de um clube que se aguentou durante
cerca de 20 anos, o Pedagogia Verde (PV). Nomes como os dos professores Aida Rolim,
Lucinda Marques, António Correia, Paula Correia e Honorato Esteves deram impulso
a este movimento de defesa dos espaços verdes e de embelezamento dos espaços da
escola. Na altura o “Pedagogia Verde num Planeta Azul” surgiu como um projeto ganhador
no concurso “Árvore a árvore enche a escola o jardim” da Fundação da Juventude.
O projeto foi feito, teve o apoio técnico da Câmara Municipal da Guarda e dos
Serviços Florestais e ganhou 500 contos (cerca de 2500 euros, na moeda de hoje) para “recuperar as áreas envolventes da
escola, instalar um viveiro de plantas em vias de extinção, instalar uma pista
de manutenção, alindar o jardim, criando espaços de lazer”. Muito foi feito nesses anos, numa perspetiva de educação ambiental, desde as hortas na escola, à plantação de árvores, à colocação de ninhos para cegonhas, às iniciativas no âmbito da reciclagem e da utilização do papel reciclado.
O Pedagogia Verde terminou mas a
sua mensagem permanece: melhores espaços verdes para aprender educar e viver
melhor. Entretanto na entrada da ESAAG continuam as marcas do PV: as pedras com
inscrições de frases célebres, que fazem pensar, foram instaladas por este
projeto.
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