quinta-feira, 19 de outubro de 2017

EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA Documento de estratégia prevê um trabalho articulado dentro da escola


Saiu há dias o documento com a Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania. Este documento prevê um novo fôlego das Escolas para esta área num tempo de "imprevisibilidade" e "mudanças aceleradas". As questões como "a sustentabilidade, a interculturalidade, a igualdade, a identidade, a participação na vida democrática, a inovação e a criatividade" estão atualmente no cerne do debate na sociedade e é nessas áreas que se pretende dotar os jovens de competências de forma a promover atitudes que se coadunem com uma sociedade democrática. A nova estratégia é fruto do Grupo de Trabalho de Educação para a Cidadania, tendo o resultado sido entregue ao Governo no início deste ano.
Serão obrigatórios em todos os níveis e ciclos os seguintes domínios: Direitos Humanos (civis e políticos, económicos, sociais e culturais e de solidariedade); Igualdade de Género; Interculturalidade (diversidade cultural e religiosa); Desenvolvimento Sustentável; Educação Ambiental; Saúde (promoção da saúde, saúde pública, alimentação, exercício físico). Pelo menos em dois ciclos, trabalham-se os seguintes domínios: Sexualidade (diversidade, direitos, saúde sexual e reprodutiva); Media; Instituições e participação democrática; Literacia financeira e educação para o consumo; Segurança rodoviária. Finalmente serão de aplicação opcional em qualquer ano os temas do Empreendedorismo (na suas vertentes económica e social); Mundo do Trabalho; Risco; Segurança, Defesa e Paz; Bem-estar animal; Voluntariado; Outras (de acordo com as necessidades de educação para a cidadania diagnosticadas pela escola e que se enquadrem no conceito de EC proposto pelo Grupo).

Cada escola ou agrupamento define a sua estratégia de EC como uma derivação do Projeto Educativo. O documento prevê em cada Escola ou Agrupamento a figura de um Coordenador que deverá ser um elemento do Conselho Pedagógico e que dinamizará esta área e elaborará um relatório anual. Prevê também um conjunto de recursos constituídos a nível nacional e local e um conjunto de parcerias sem as quais a área de EC não terá condições de proporcionar "experiências reais de participação e de vivência da cidadania".  Documento completo aqui.

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