O documento Educação em Números – Portugal 2019 da DGEEC
(Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência) foi publicado há poucos
dias e apresenta de uma maneira organizada uma realidade dura que já conhecíamos,
acrescentando quadros e gráficos, sobre os anos 2000/01 a 2017/18.
As
principais conclusões prendem-se com a descida de número de alunos no ensino
público em cerca de 250 mil alunos nestes 18 anos, enquanto o ensino privado se
aguentou, conseguindo em 2017/18 mais 13 mil alunos do que em 2000/01,
sobretudo no ensino secundário. O número total de alunos no ensino público era em
2000/01 de 1561262 (cerca de 83% do total) contra 1304398 em 2017/18 (cerca de
80% do total). Os privados em 2017/18 abrangem 324587 alunos, cerca de 20% do
total (contra os 17% de 2000/01).
Entretanto, ainda no campo dos alunos, os números do
insucesso desceram a pique com uma evolução de 40% para 14%. Também é de
realçar que aos 5 anos 94% dos alunos estão no pré-escolar (93% aos 4 anos e
83% aos 3 anos).
Quanto aos professores, a taxa de envelhecimento é grande.
Os professores com menos de 30 anos eram 20,4% em 2000 e são menos de 1% (0,9%)
em 2018. Pelo contrário com 50 anos ou mais a taxa chega aos 48%. No caso da
ESAAG, a situação é ainda pior, já que esta percentagem foi na ESAAG em 2018/19
de 78% e a média de idade dos professores era de 56 anos.
Os recursos tecnológicos melhoraram face ao ano 2000 mas o
ensino privado está praticamente empatado com o público no número de alunos por
cada computador ligado à Internet (média 5,0). Em 2000 o ensino privado partia
com 17,6 alunos por computador e o público com 38,9.
Veja agora alguns gráficos do estudo. Depois veja o EDUCAÇÃO EM NÚMEROS completo.
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