A sessão de quinta-feira, dia 11 de
outubro, no Grande Auditório da ESAAG, juntou professores com experiências de
Erasmus+ que vieram falar das suas experiências de formação. Foram Maria João Costa,
Helena Pereira, Georgina Candeias, Fátima Amaral, Aida Silva, Manuela Saraiva e
Lara Fonseca, da Escola Sec. de Manteigas e da Escola Sec. Sé. Ao mesmo tempo
havia outras sessões na Escola Sec. Sé, Escola Sec. Manteigas e Esc. Sec.
Pinhel.
Na sessão da ESAAG José Manuel
Monteiro e Maria João Costa (Esc. Sec. Manteigas) começaram por falar da
organização de um projeto ERASMUS+. Primeiro, há que conceber uma ideia, depois
procurar parcerias para o projeto, depois de arranjar parceiros preparar a
candidatura conjunta, distribuir tarefas. Há que ter em conta os critérios de
avaliação para que o projeto se desenvolva com a eficácia devida. A Mobility
Tool é uma plataforma de gestão do projeto muito funcional. Maria João Costa aconselhou
quem queira começar a fazer ERASMUS a começar pelos projetos ETwining, onde
arranjará parceiros para depois passar à construção de projetos de mobilidade.
Helena Pereira e Georgina Candeias
(Esc. Sec. Manteigas) falaram da formação que receberam na Irlanda em Flipped
Classroom, que pretende revolucionar a forma de dar aulas numa sala de escola.
Reinventar o sentido da aula, com um processo de ensino mais personalizado e
partindo do background do aluno foram as linhas que o projeto deu às formandas.
O auxílio de ferramentas como o Ted_X, Kahoot, Padlet, Creative Commons,
PowerDirector, Cmaps, Mentimeter, Prezi, Edpuzzle, Youtube, etc. pode ser
fundamental para alterar as práticas letivas e corresponder aos anseios dos
alunos, invertendo o sentido da aula tradicional. Em princípio este uso das
ferramentas permite um trabalho colaborativo em que pouco a pouco se consegue
economia no esforço de avaliação de cada professor.
Fátima Amaral (Esc. Sec. Sé) falou
da deslocação que um grupo de 4 professoras do Agrup. Escolas da Sé fez à
Finlândia onde tiveram contacto com o sistema educativo mais prestigiado em
todo o mundo. Menor tempo de aulas, maior liberdade de gestão curricular, um
sistema de ensino menos dependente de exames, gestão do horário, calendário
mais racional e mais autonomia em cada escola foram as tónicas da apresentação.
A formação organizou-se como curso estruturado + job shadowing em duas semanas
consecutivas.
Finalmente Aida Silva, Manuela
Saraiva e Lara Fonseca apresentaram as conclusões de uma formação em Florença
de “Life coaching for teachers”. “Como professores felizes podem tornar alunos
felizes” podia ser o mote desta formação de uma semana que desenvolveu
competências nas áreas do life coaching, self awareness, inteligência
emocional, work life balance, mindfulness, etc. O curso jogou sobretudo na
ideia de que é preciso mudar de mentalidade para alterar o sistema educativo
num sentido mais adaptado aos nossos tempos. O desafio no final foi refletir
sobre a nossa ocupação do tempo entre focus time, sleep time, connecting time,
time in, physical time, play time e down time. Questionar a divisão do tempo é
também questionar a vida que levamos.
Por que esperam os professores para
iniciar projetos e aprender (em qualquer idade)?
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