Sabendo que o destino tem muita
força e que nada podemos pôr-lhe na frente, seria quase irresponsabilidade
confiarmos no propósito deste livro: “os tipos afetivos por que seria melhor
não se apaixonar: como os identificar e enfrentar”. O livro de um psicólogo
italiano, Walter Riso, parte da ideia de
que falhamos no amor muitas vezes porque não soubemos analisar o outro a tempo
de evitarmos certos equívocos ou mesmo de nos salvarmos desse parceiro. Como se
o momento de extremo envolvimento em que caímos apaixonados permitisse algum
recuo ou sequer uma pausa para nos interrogarmos sobre as alternativas. “Haveria”
remédio se pensássemos?
Mas o livro é útil porque, ao
elencar os tipos afetivos perigosos e fazer a sua caracterização, acabamos por
identificar em nós e nos nossos parceiros o cruzamento de alguns desses tipos,
nunca um tipo “puro”. Já agora aqui fica o elenco dos tipos afetivos
indesejáveis. Veja se à partida cabe em algum: histriónico - teatral, paranoico
- vigilante, passivo - agressivo, narcisista - egocêntrico, obsessivo - compulsivo,
antissocial - conflituoso, esquizoide - solitário, limítrofe - instável. O
melhor é ler.
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