sexta-feira, 17 de abril de 2020

ALUNOS RESPONDEM Joana Ramos diz como vê o confinamento e o ensino à distância

     Perguntámos a alguns alunos como estão a viver em casa este período de fechamento e como encaram o ensino à distância. Responde hoje a Joana Ramos (11º E):

Como tem sido passar tantas semanas seguidas quase sem sair de casa?
Este vírus veio limitar-nos muito, veio tirar-nos esse bem valiosíssimo da liberdade. Assim, tivemos que nos reeducar, em prol de um bem maior, e somos chamados a usar toda a nossa imaginação e criatividade para passarmos estes tempos duros. Não vou dizer que é tarefa fácil, mas posso dizer que este exercício de entretenimento confinado está a correr bastante bem! Entre ler muito, pois a leitura oferece-nos liberdade ao podermos deslocar-nos por Mundos novos sem sairmos do nosso sofá, ver televisão para me manter informada, ver filmes para alimentar a imaginação, estudar e, o mais importante, manter-me em contacto com todas as pessoas que estão sempre no meu coração!
 Como encaras o ensino à distância?
É um facto: a educação, como um todo, teve, tal como nós a título pessoal, que se reinventar para contornar esta situação. O ensino à distância nunca chegará "aos calcanhares" do ensino presencial, daquele contacto essencial entre estudantes e professores e entre os estudantes. A meu ver, o ensino à distância é pouco eficaz, pois não há espaço para esse convívio fulcral. Contudo, é um esforço louvável e precioso, pois deste modo evitamos grandes perdas de matéria, matéria essa essencial para o nosso percurso e, no meu caso pessoal, para os exames. Assim, creio que se aprende, embora de forma muito mais limitada.

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