Perguntámos a alguns alunos como estão a viver em casa este período de fechamento e como encaram o ensino à distância. Responde hoje a Joana Ramos (11º E):
Este vírus
veio limitar-nos muito, veio tirar-nos esse bem valiosíssimo da liberdade.
Assim, tivemos que nos reeducar, em prol de um bem maior, e somos chamados a
usar toda a nossa imaginação e criatividade para passarmos estes tempos duros.
Não vou dizer que é tarefa fácil, mas posso dizer que este exercício de
entretenimento confinado está a correr bastante bem! Entre ler muito, pois a
leitura oferece-nos liberdade ao podermos deslocar-nos por Mundos novos sem
sairmos do nosso sofá, ver televisão para me manter informada, ver filmes para
alimentar a imaginação, estudar e, o mais importante, manter-me em contacto com
todas as pessoas que estão sempre no meu coração!
É um facto:
a educação, como um todo, teve, tal como nós a título pessoal, que se
reinventar para contornar esta situação. O ensino à distância nunca chegará
"aos calcanhares" do ensino presencial, daquele contacto essencial
entre estudantes e professores e entre os estudantes. A meu ver, o ensino à
distância é pouco eficaz, pois não há espaço para esse convívio fulcral.
Contudo, é um esforço louvável e precioso, pois deste modo evitamos grandes
perdas de matéria, matéria essa essencial para o nosso percurso e, no meu caso
pessoal, para os exames. Assim, creio que se aprende, embora de forma muito
mais limitada.
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