O #Estudo em Casa vai começar na
próxima segunda-feira, dia 20 de abril. Trata-se de um conjunto de espaços de
ensino-aprendizagem que o Ministério da Educação (ME) oferece aos alunos do Ensino Básico, com recursos para
aprender competências importantes impossíveis de operacionalizar em presença
neste momento. Vão decorrer na RTP Memória entre as 9 horas e as 17h50 de cada
dia, entre a segunda e a sexta-feira, por espaços de meia hora, sendo que os
conteúdos se organizam do 1º ao 9º ano por pares de anos, exceto no 9º ano. Para o ensino
pré-escolar haverá atividades na RTP2, com conteúdos para crianças entre os 3 e
os 6 anos.
No documento com o nome de “9
PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS QUE RECORREM AO
#EstudoEmCasa”, o Ministério da Educação salvaguarda alguns aspetos importantes:
1)Os recursos do #Estudo em Casa não
funcionam por si sós como o essencial da aprendizagem de cada um destes anos e
disciplinas. Trata-de uma filosofia de materiais e conteúdos complementares ao
funcionamento de cada turma à distância, auxiliando sobretudo os “alunos sem
conectividade”, portanto os que não tenham recursos de Internet.
2)Com estes recursos, tem-se a
consciência de que há diferenças na receção dos conteúdos, já que alguns
poderão recuar e rever estes materiais (os que têm TV Cabo ou Satélite) e
outros não. De qualquer modo os conteúdos serão sistematizados mais tarde na
RTP-Play.
3)São blocos de 30 minutos
agregados em város anos, como se referiu acima.
4)Os conteúdos passam em cada dia à
mesma hora para cada ano.
5)O critério para a escolha de
conteúdos é o da relevância “para consolidação e desenvolvimento das
capacidades tipicamente lecionadas no terceiro período”; o do funcionamento independente
de cada bloco; o da organização, explicação dentro do possível com algum
detalhe e sistematização em cada conteúdo.
6)As escolas recebem material de apoio
para que os professores acompanhem e complementem a visualização dos conteúdos
pelos alunos.
7)A intervenção do professor
continua a ser importante. Deve haver estratégias para continuar o
funcionamento como turma mas assegurando o contacto personalizado do Professor
Titular (PT) ou do Diretor de Turma (DT), favorecendo “um contacto regular com
os alunos pelos meios disponíveis, acompanhando o seu bem estar e o
desenvolvimento das suas aprendizagens, em interação com os outros professores
do aluno”. Poderá também haver documentação em papel dirigida aos alunos
através dos correios.
Os alunos que só têm possibilidades
de ter acesso aos conteúdos pela TV devem ter um professor mentor a nomear pela
escola, para que este, em coordenação com o PT ou o DT, verifique o
acompanhamento das matérias e assegure que o aluno não se perde da aprendizagem.
8)Estes alunos com único acesso às aprendizagens
pela TV devem também ser objeto de análise e acompanhamento pela Equipa
Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva.
9)O aluno que passe a ter Internet
no 3º período passa depois a acompanhar o trabalho da turma pelos meios
normais, devendo ter um “acompanhamento acrescido durante a fase de transição”.
Documento completo na página do Agrupamento.
(Foto deco.pt)
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