sábado, 25 de abril de 2020

SOMOS LIVROS, SOMOS LIVRES (1) As leituras do 11º C


O Dia Mundial do Livro (23 de abril) levou os alunos do 11º C a escrever sobre as suas leituras, no âmbito da atividade “Somos Livros, somos livres” dinamizada dentro da disciplina de Filosofia. Vamos apresentar três leituras por dia. Esperemos que elas vos agucem o apetite.

Tiago Silva:
Meu pé de laranja Lima, de José Mauro de Vasconcelos
Zezé era um menino pobre, muito inteligente e muito endiabrado, que vivia numa zona do rio de Janeiro. O seu pai estava desempregado e devido a isso a sua família teve que mudar de casa. Nessa nova casa havia várias árvores para cada uma das crianças . Zezé fica com um pequeno pé de laranja lima que acaba por se tornar seu grande amigo e confidente. É este mundo de imaginação  que permite a  Zezé superar  muitas das dificuldades e dissabores que vai vivendo até ao final do livro. Este é um livro muito emotivo que é baseado numa história real da infância do autor. 

Gabriela Brandão e Sousa Ribeiro
A CASA DOS ESPÍRITOS, de ISABEL ALLENDE
Clara, clarividente. A protagonista. Uma mulher poderosa, peculiar, misteriosa, com poderes sobrenaturais, que nos encanta ao longo de uma extensa história sobre as três gerações da família. Numa altura onde reinam as guerras, revoluções, abusos… enfim, uma era terrível para se ser mulher. Onde Clara, com os seus dotes de prever o futuro (entre outros), encaminha a sua família nos melhores caminhos possíveis, passando até mesmo por obstáculos por vezes invisíveis ao olho humano.
É uma história comovente, ora com lágrimas, ora risos ou até raiva, com lições inesquecíveis que passo a citar:
‘’ Em toda uma vida de convivência com a miséria e a dor, não se lhe tinha endurecido a alma, mas, pelo contrário, era cada vez mais vulnerável à piedade.’’
‘’Blanca acreditava que deveriam dosar a leitura, porque havia coisas que não eram adequadas à sua idade, mas o seu tio Jaime afirmara que só se lê o que interessa, e, se interessa, é porque já se tem maturidade para fazê-lo.“

Guilherme Castro
O Perfume, Patrick Süskind
  Nas favelas de França do século XVIII, Jean-Baptiste Grenouille nasce com um dom sublime — um olfato absoluto. Jean sempre teve problemas sociais e as suas capacidades de se envolver e adaptar à sociedade nunca foram as melhores. Essas dificuldades e o ódio gerado por ser “diferente” fomentam a criação de um perfume perfeito, a fragrância maravilhosa, e consegue-o através das maneiras mais impiedosas e obscuras que possamos imaginar.
  É um livro que prende a atenção do leitor, é fácil de ler e bastante entusiasmante. A história é tão envolvente e tão perturbadora, que nos esquecemos realmente que Jean é um assassino. Do meu ponto de vista, Patrick Süskind transmite a mensagem de como a sociedade e a forma como somos tratados por ela tem impacto nas nossas atitudes e pensamentos.
Aconselho a leitura, qualquer que seja a preferência literária.

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