Mais impressões sobre livros que os alunos do 10º C apresentaram recentemente no Projeto de Leitura. Desta vez é o Francisco Borges.
25 maio 2020
Brilhante,
entusiasmante e cativante serão alguns dos muitos adjetivos capazes de
caraterizar a magnífica obra de Adolfo Simões Muller, intitulada
"Aventuras do Trinca-Fortes".
Esta bela
narrativa, pelo que fui capaz de constatar até ao momento, relata,
meticulosamente, as peripécias da vida daquele que foi um dos maiores
escritores portugueses, se não o maior, até aos dias que correm - Luís Vaz de
Camões. Nesta obra, o que para mim é mais glorificante é o facto de o autor ter
conseguido, a partir de meros poemas, reconstruir a história do protagonista.
Em suma,
gostaria apenas de acrescentar que estou com grande vontade de ler cada vez
mais capítulos deste livro, e espero terminar a leitura do mesmo em breve.
27 maio 2020
Apesar das
suas qualidades, este herói não escapa às condições naturais do ser humano,
nunca errar e nunca dar parte de fraco, por exemplo. Situações como esta estão
expressas em diversos momentos da narração, como a ocasião em que o
protagonista da ação sobrevive a um naufrágio e deixa para trás a sua grande
paixão, onde evidencia, claramente, um grande descontentamento e um profundo
sofrimento. No entanto, e não obstante a existência de todas estas situações de
mágoa, estas são incapazes de ocultar os grandiosos feitos que o imortalizaram.
3 junho 2020
Após
terminada a leitura e até mesmo a apresentação do livro "Aventuras do
Trinca-Fortes", de Adolfo Simões Muller, creio que já sou capaz de
descrever com mais pormenor e comentar com maior precisão os factos mais entusiasmantes
que esta obra tem para oferecer ao leitor.
Este livro,
como já tinha referido numa primeira impressão de leitura, é uma biografia do
poeta Luís Vaz de Camões, que se inicia no momento em que este, com doze anos,
entra para o Colégio Santa Cruz e termina com a morte do poeta no dia 10 de
junho de 1580. A sua partida para a Índia (que surge, sensivelmente, a meio na
narração), provocada por um conflito entre este e um escudeiro, levou-me a
refletir sobre o facto de que se Camões não tivesse, naquele local e naquele
instante, realizado determinadas ações, não teria embarcado para a Índia e,
muito provavelmente, não teria escrito a tão grandiosa obra intitulada "Os
Lusíadas".
Considerei
extremamente motivante, nesta obra, o facto de o autor, ao descrever,
meticulosamente, cada acontecimento e ao empregar os adjetivos mais adequados
para os caraterizar, ser capaz de captar toda a atenção do leitor e fazê-lo
presenciar alguns dos momentos mais marcantes da vida de Luís de Camões.
Para
finalizar, gostaria apenas de referir que a parte final desta narração foi a
que mais me impressionou, pela analogia que é feita com um episódio que surge
no início, a respeito do aparecimento do apelido "Camões". Espero
ler, em breve, mais alguns livros deste autor, pois, pelo que pude constatar,
são livros onde a emoção e a veracidade dos acontecimentos nunca estão
ausentes, mas associadas de um modo sui generis.
Muitos parabéns, maninho!
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