Mais impressões sobre livros que os alunos do 10º C apresentaram recentemente no Projeto de Leitura. Desta vez é a Alexandra Correia com o "Naufrágio do Galeão São João na Terra do Natal".
1 junho 2020
De momento encontro-me
nas últimas dez páginas de "Naufrágio de Sepúlveda". O seu título
original é: "Naufrágio do Galeão Grande São João na Terra do Natal",
dentro da História Trágico-Marítima,
constituída por narrativas de naufrágios.
Inicialmente, achei a
leitura um pouco confusa mas à medida que fui avançando pude compreender melhor
a história. Todo o conteúdo nos dá a conhecer melhor como se vivia naqueles
tempos e todas as adversidades que os portugueses tiveram de enfrentar nas
viagens marítimas.
Penso que o mais me
impressionou foi o facto de terem de trabalhar o dia todo durante dez dias para
reconstruir o mastro, o leme e as velas. Esta viagem envolvia ao todo mais ou
menos quinhentas pessoas de regresso da Índia, das quais cento e oitenta eram
portugueses.
2 junho 2020
Nas últimas páginas de "Naufrágio de Sepúlveda", é mostrada muita miséria. Depois do naufrágio, da perda
dos bens e da desorientação inicial, tudo o que os portugueses passaram após a
entrega das armas foi incrível: foram roubados, despidos e muito mal-tratados.
Até D. Leonor, mulher do protagonista Manuel de Sepúlveda, que fez de tudo para
não se despir em frente aos cafres, acabou nua e com os filhos na frente a
chorarem e a pedirem por comida. Acaba por se enterrar na areia e assim morre,
não conseguindo aguentar.
Penso que esta parte da
história é bastante violenta. Pessoalmente, fiquei bastante comovida e acho que
é uma parte necessária para a compreensão da história mas, ao mesmo tempo,
demasiado brutal.
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