terça-feira, 9 de junho de 2020

IMPRESSÕES DE LEITURA A Peregrinação de Fernão Mendes Pinto em dois momentos


Impressões de leitura relativas a 8  capítulos da PEREGRINAÇÃO, de Fernão Mendes Pinto, em dois momentos. Escreve Maria Leonor Pereira, do 10º C.

30 maio 2020
    A obra Peregrinação é formada por um conjunto de relatos de viagens de Fernão Mendes Pinto. No capítulo 130, Fernão Mendes Pinto, com outros sete portugueses e o embaixador da Tartária, vão ao encontro do Rei da Cochinchina na vila de Fanaugrém. Nesta vila, os portugueses ficam muito admirados com a sumptuosidade dos edifícios e estátuas que nela se encontravam. Considero que as descrições detalhadas das riquezas do Oriente são bastante interessantes, pois dão-nos a conhecer um pouco da vida que se levava nesta época e, sobretudo, nesta parte do mundo tão distante daquela em que vivemos.
No capítulo 132, ficamos a conhecer os enormes perigos que os marinheiros enfrentavam durante as viagens: os portugueses são atacados por ladrões, o que conduz à destruição de 3 barcos. Para além deste terrível ataque, foram vítimas de uma tempestade que os obrigou a mudar de rota, chegando ao Japão.
Apesar da dificuldade que tive em adaptar-me à escrita da época, estou entusiasmada para dar seguimento à minha leitura e conhecer as aventuras e desafios que os três portugueses irão enfrentar.

4 junho 2020
Os portugueses chegaram a Tanixumá (Japão) e aí conhecem o príncipe Nautaquim que fez muitas honras a Diogo Zeimoto por introduzir aos “Japões” a espingarda. Esta é uma das minhas partes preferidas desta leitura. Achei fascinante a reação dos japoneses às inovações/ novidades.
Treze dias após a chegada dos três portugueses a Tanixumá, chega uma carta do rei de Bungo para o nautaquim, onde lhe pede para conhecer os portugueses. Então, o príncipe pede a Fernão Mendes Pinto que vá procurar o rei e este atende ao seu pedido. No reino de Bungo, Fernão Mendes Pinto é quase condenado à morte, pois o filho adolescente do rei pega na sua espingarda sem permissão, enquanto ele dormia, e acaba por se magoar.
O capítulo 137 termina com a descrição de uma terrível tempestade que acaba por destruir o junco onde viajavam os portugueses e acabam por morrer 62 pessoas. Este final trágico teve um grande impacto em mim. Penso que a coragem dos marinheiros deve ser louvada e valorizada, pois apesar de todas as glórias que os descobrimentos nos trouxeram, nem tudo foi formidável. Muitas tragédias como esta aconteceram e trouxeram muita mágoa a diversas pessoas.
Concluí a minha leitura e considerei estes 8 capítulos muito interessantes e cativantes. A leitura acabou por se revelar muito mais agradável do que eu esperava e superou as minhas expectativas.

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