Impressões de leitura relativas a 8 capítulos da PEREGRINAÇÃO, de Fernão Mendes Pinto, em dois momentos. Escreve Maria Leonor Pereira, do 10º C.
30 maio 2020
A obra Peregrinação é formada por um conjunto de relatos de viagens de Fernão Mendes Pinto. No capítulo 130, Fernão Mendes Pinto, com outros sete portugueses e o embaixador da Tartária, vão ao encontro do Rei da Cochinchina na vila de Fanaugrém. Nesta vila, os portugueses ficam muito admirados com a sumptuosidade dos edifícios e estátuas que nela se encontravam. Considero que as descrições detalhadas das riquezas do Oriente são bastante interessantes, pois dão-nos a conhecer um pouco da vida que se levava nesta época e, sobretudo, nesta parte do mundo tão distante daquela em que vivemos.
A obra Peregrinação é formada por um conjunto de relatos de viagens de Fernão Mendes Pinto. No capítulo 130, Fernão Mendes Pinto, com outros sete portugueses e o embaixador da Tartária, vão ao encontro do Rei da Cochinchina na vila de Fanaugrém. Nesta vila, os portugueses ficam muito admirados com a sumptuosidade dos edifícios e estátuas que nela se encontravam. Considero que as descrições detalhadas das riquezas do Oriente são bastante interessantes, pois dão-nos a conhecer um pouco da vida que se levava nesta época e, sobretudo, nesta parte do mundo tão distante daquela em que vivemos.
No capítulo
132, ficamos a conhecer os enormes perigos que os marinheiros enfrentavam
durante as viagens: os portugueses são atacados por ladrões, o que conduz à
destruição de 3 barcos. Para além deste terrível ataque, foram vítimas de uma
tempestade que os obrigou a mudar de rota, chegando ao Japão.
Apesar da
dificuldade que tive em adaptar-me à escrita da época, estou entusiasmada para
dar seguimento à minha leitura e conhecer as aventuras e desafios que os três
portugueses irão enfrentar.
4 junho 2020
Os
portugueses chegaram a Tanixumá (Japão) e aí conhecem o príncipe Nautaquim que
fez muitas honras a Diogo Zeimoto por introduzir aos “Japões” a espingarda.
Esta é uma das minhas partes preferidas desta leitura. Achei fascinante a
reação dos japoneses às inovações/ novidades.
Treze dias
após a chegada dos três portugueses a Tanixumá, chega uma carta do rei de Bungo
para o nautaquim, onde lhe pede para conhecer os portugueses. Então, o príncipe
pede a Fernão Mendes Pinto que vá procurar o rei e este atende ao seu pedido.
No reino de Bungo, Fernão Mendes Pinto é quase condenado à morte, pois o filho
adolescente do rei pega na sua espingarda sem permissão, enquanto ele dormia, e
acaba por se magoar.
O capítulo
137 termina com a descrição de uma terrível tempestade que acaba por destruir o
junco onde viajavam os portugueses e acabam por morrer 62 pessoas. Este final
trágico teve um grande impacto em mim. Penso que a coragem dos marinheiros deve
ser louvada e valorizada, pois apesar de todas as glórias que os descobrimentos
nos trouxeram, nem tudo foi formidável. Muitas tragédias como esta aconteceram
e trouxeram muita mágoa a diversas pessoas.
Concluí a
minha leitura e considerei estes 8 capítulos muito interessantes e cativantes.
A leitura acabou por se revelar muito mais agradável do que eu esperava e
superou as minhas expectativas.
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