Guilherme Castro, Ana Robalo e Adelaide Mariano |
No passado dia 15 de janeiro, pelas 16h30, teve lugar à distância um conjunto de reuniões da Rede de Escolas Autonomia e Flexibilidade Curricular à volta de vários temas. Um deles era "A voz dos alunos", tendo sido convidados para intervir os alunos Ana Robalo e Guilherme Castro, coordenados pela professora Adelaide Mariano. Aqui fica o resumo da sessão contada pelos dois alunos. Participaram cerca de 15 Agrupamentos da Zona Centro.
A VOZ
DOS ALUNOS
Esta sexta-feira, 15 de janeiro, no âmbito da Rede de Escolas
“Autonomia e flexibilidade curricular” participámos numa reunião cujo tema era “A
voz dos alunos”. Tivemos a honra de representar o Agrupamento de Escolas Afonso
de Albuquerque da Guarda, deixando o nosso testemunho acerca da temática tratada.
Em primeiro lugar, cumpre-nos agradecer a oportunidade que a
Escola nos deu para debater o ponto de vista dos alunos em conjunto com todos
os outros membros dos diferentes agrupamentos integrantes. Afinal de contas, é
da discussão que nasce a luz!
Cabe-nos também reconhecer a colaboração e o empenho dos
professores que nos acompanharam nesta atividade – a Srª. Professora Adelaide
Mariano e o Sr. Professor Joaquim Igreja.
O debate no qual tivemos a oportunidade de participar centrava-se
nas seguintes questões: “Em que medida os alunos têm voz nas decisões tomadas
pela Escola?; Que necessidades sentem os alunos para assegurar o seu sucesso
escolar?; Como responde a escola às necessidades que os alunos sentem?”. Via
conferência Zoom, ouvimos a VOZ de vários colegas dos demais agrupamentos e
interviemos quando possível.
Pedimos, então, que meditem connosco: De que formas/ por que
meios têm os alunos voz nas nossas escolas? Falou-se da Associação de
Estudantes, do Conselho Geral, dos Delegados de turma, do Parlamento dos Jovens,
do Orçamento Participativo, entre muitos outros.
Nós, que frequentamos o 12º ano, não teremos já oportunidades
nos próximos anos letivos para fazer parte deste tipo de projetos. Contudo, apelamos
à vossa participação! Nós, os jovens, devemos fazer-nos ouvir e não hesitar na
abordagem de situações que precisem de novas soluções viáveis na nossa 2ª casa:
a Escola. Não existe evolução (positiva) sem mudança.
É fundamental refletir acerca da importância e do valor desta
etapa nas nossas vidas e dos múltiplos papéis deste espaço. A Escola não se
baseia apenas no cumprimento de metas e objetivos: é, também, um espaço de
crescimento físico e intelectual, de confraternização, de amizade e de
partilha.
Ana Robalo e Guilherme Castro (12º ano)
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