Esta
segunda-feira, dia 8, iniciam-se as atividades do ensino não presencial. Em forma
de perguntas e respostas, aqui vão algumas dicas sobre a reabertura das aulas,
tendo em conta os documentos publicados até agora:
As aulas não
presenciais começam esta segunda-feira, dia 8. Quando recomeça o ensino
presencial?
Pergunta sem
resposta. Tudo dependerá da avaliação do estado da pandemia em Portugal. O
número de infetados e mortos está a descer mas ainda seria muito grande o grau
de alarme que uma abertura precipitada desencadearia. Alguns falam da
reabertura em início de março, muitos apostam no fecho até à Páscoa.
Entretanto o
calendário das aulas não mete férias no Carnaval e prolonga-se até 26 de março,
com uma semana de pausa até à Páscoa (recomeço a 5 de abril). No caso das
disciplinas semestrais (Cidadania e TIC), elas terminam a 12 de fevereiro, iniciando-se
na semana seguinte o segundo semestre. O restante calendário escolar, com as
datas do fim do ano, das provas de aferição, das provas finais do 3º ciclo e
dos exames nacionais só sairá a 12 de fevereiro.
As aulas
presenciais desenvolvem-se da mesma maneira que em março passado?
Agora há muito
mais experiência com os Planos de Ensino à Distância já testados no 3º período
de 2019/20. No entanto os problemas de capacidade tecnológica dos docentes e de
acesso de todos os alunos a computadores e à Internet continuam a ser idênticos
à primeira interrupção. Por outro lado, muitos professores sentem-se mal a
ceder os seus equipamentos em teletrabalho ao Ministério da Educação sem compensação
como tem vindo a lume nos últimos dias.
O ensino não
presencial é eficaz ou não?
Digamos que a
não presença dos implicados no processo de ensino é logo por si uma
dificuldade. Assegurar que todos estão a assistir, atentos e com vontade de
fazer perguntas e tirar dúvidas mantendo o ritmo de aprendizagem e acompanhando
o evoluir das matérias é impossível que funcione em pleno. Muitos alunos não se
conseguem concentrar com muitas horas frente ao ecrã, outros não têm ninguém em
casa que os apoie ou que simplesmente os pressione a seguir as lições com
aplicação.
Por outro lado,
este tipo de ensino implica que se adotem estratégias ativas, que envolvam os
alunos nas atividades, que os levem a eles próprios assumirem as atividades de
aprendizagem, que evitem a fraude. Por outro lado, do lado do professor,
implica muito mais poder de dar feedback a alunos que não vê e de motivar os alunos
que se “escondem” ou se alheiam diante do ecrã.
No AEAAG as
plataformas tecnológicas de aprendizagem continuam a ser as mesmas?
Desta vez foi
apenas a plataforma Google Classroom que foi indicada em Conselho Pedagógico para
ser utilizada pelas turmas. Os contactos entre alunos e professores serão
também assegurados pelo email institucional de que cada aluno e professor dispõe.
Haverá sempre recursos que alunos e professores irão buscar à Escola Virtual e
à Aula Digital. Neste momento estas duas plataformas, respetivamente do Grupo
Porto Editora e do Grupo Leya, estão em “sinal aberto” e acesso gratuito e
convém por isso cada aluno fazer o respetivo registo e utilizar livremente os
recursos.
O que são
aulas síncronas e assíncronas?
Os conselhos de
turma já fizeram o horário de cada turma a partir do dia 8, prevendo que metade
das aulas serão em direto com os alunos pelo Google Classroom (síncronas) e a outra metade
em trabalho autónomo (assíncronas), tendo todas as aulas o
respetivo sumário, que cada professor registará. Entretanto o Plano de Ensino
não presencial no AEAAG ainda não foi divulgado, já que será objeto de apreciação
do Conselho Geral (na próxima semana), esperando-se que traga algumas
particularidades nesta questão da percentagem de aulas síncronas.
Os professores que não quiserem utilizar os equipamentos em casa poderão deslocar-se à respetiva escola e fazer o seu horário nas suas salas de aula.
Como resolve
o problema um aluno que não tem acesso a um computador?
Poderá seguir
as aulas pelo telemóvel se não tiver outros meios. Caso não tenha mesmo assim
hipótese de seguir as aulas síncronas e as instruções das aulas assíncronas,
poderá receber periodicamente em papel os planos de trabalho de cada disciplina
e respetivos materiais. Caso haja tarefas, estas serão feitas pelo aluno e
entregues no momento da receção dos materiais e tarefas seguintes. Este
trabalho será coordenado pelos Diretores de Turma (DT), que terão neste caso um
trabalho acrescido.
Em alguns casos
o problema põe-se porque os pais não têm equipamentos para todos os elementos
de casa, coincidindo às vezes no tempo as aulas síncronas de mais que um aluno. Caso a caso os DT tentarão dar a volta às dificuldades.
A Biblioteca
Escolar está aberta?
Não. Em cada Escola as BE fecham as suas portas mas continuam a desenvolver atividades que já estão em andamento. Por outro lado, para requisição e entrega de livros, por marcação a BE atende no seguinte horário: Biblioteca Escolar Vergílio Ferreira – segundas-feiras à tarde; Biblioteca D. Sancho I – quartas-feiras de manhã; Bibliotecas do 1º ciclo – segundas-feiras à tarde. No ato de entrega cada livro entra em quarentena de 72 horas. Para marcações e outros assuntos os emails de cada BE são os seguintes:
BE
Vergílio Ferreira (ESAAG): biblioteca_aa@aeaag.pt
BE
D. Sancho I (Santa Clara): santabib@aeaag.pt
BE
do 1º ciclo: monicamartins@aeaag.pt
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