Eleições da AE - porquê tanta abstenção?
Na passada segunda-feira, cerca de
um quarto dos alunos da Escola Secundária Afonso de Albuquerque elegeram a sua
próxima presidente da Associação de Estudantes.
Quando digo um quarto dos alunos, é
ser realista. Nunca antes me tinha apercebido de tanta falta de comparência
numas urnas. Esta esmagadora abstenção pode servir para refletirmos e pensarmos
no que mudou para isto acontecer. A culpa foi da Covid? Ou conseguimos arranjar outra justificação, se calhar mais
convincente – a falta de concorrência?
Desde há dois anos para cá, os
alunos da nossa escola parece que se “borrifaram”, por assim dizer, para estas
eleições, tendo havido abstenções muito significativas, senão vejamos:
·
74% – 2021/2022;
·
73% – 2020/2021;
·
32,8% – 2019/2020;
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30,5% – 2018/2019.
Por coincidência, nestes dois últimos anos só houve uma
lista a concorrer: em 2019/2020 a Lista V de Inês Brites e a Lista T de Maria
Morais no corrente ano letivo. Será que sem concorrência e rivalidades
passaremos a ter um desinteresse assim tão grande pela parte dos estudantes? Ou
faltarão propostas e ideias para haver mais listas e votantes?
Terão todas estas questões resposta numa próxima eleição?
João Tomás Ribeiro Borges (9º A)
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