terça-feira, 18 de março de 2014

25 de abril 40 anos - 1 - O cravo


O cravo é a flor da revolução de abril. Vamos contar a história. No dia 25 de abril de 1974, a comemoração do aniversário de um restaurante na rua Braancamp (junto ao Marquês) não se pôde realizar pela agitação que se verificava, tendo o restaurante encerrado. O proprietário tinha comprado cestos de cravos destinados às clientes (os homens tinha destinado um vinho do Porto).  Deste modo vários cestos de cravos foram dados aos empregados. Uma das empregadas, Celeste Caeiro, no Chiado (a caminho do Carmo), quando um soldado lhe pediu “um cigarrinho”, aproveitou para lhe oferecer um dos cravos que trazia na cesta e pô-lo na espingarda. A ideia pegou logo e daí a pouco era a imagem de marca da revolução.
Verdade? Mentira? Outras duas versões falam, uma de um carregamento de cravos de uma empresa, gorado pelo encerramento do aeroporto da Portela e outra de um casamento que encontrou a conservatória fechada.

Não interessa. A flor é linda e a imagem ficou.

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