terça-feira, 1 de julho de 2014

PIEF 9º ano - O Balanço


Responde o Diretor de Turma, Leopoldo Mesquita:
Que resultados tiveram os alunos do PIEF 9º ano?
No ano letivo que agora está a terminar, a turma 9º PIEF integrou inicialmente 14 alunos. Destes, 8 concluíram a sua permanência na medida PIEF com certificação equivalente ao 9º ano de escolaridade e foram todos encaminhados para percursos de formação de nível secundário, com exceção de 1 aluno que já tem dezoito anos e não quer continuar a estudar. Dos restantes 6, que não obtiveram certificação equivalente ao 9º ano, há que distinguir os casos de 3 alunos que atingiram dezoito anos de idade e que, 1 por abandono e 2 por excesso de faltas, não concluíram a medida (estes já não são obrigados a frequentar a escola no próximo ano letivo), de outros 3 casos de alunos que não têm ainda dezoito anos de idade e que, não tendo obtido aprovação (por excesso de faltas e, em qualquer caso, por falta de aproveitamento na maioria das disciplinas), continuam obrigatoriamente na medida PIEF e frequentarão de novo o 9º ano no próximo ano letivo.
Como é o currículo PIEF?
O currículo das turmas PIEF é construído caso a caso (cada aluno tem um denominado Plano de Educação e Formação), embora a maior parte das atividades da turma sejam desenvolvidas em conjunto. De acordo com as condições que são proporcionadas pelas entidades que tutelam o funcionamento destas turmas (estas condições estão longe de ser as desejáveis e têm vindo a ser fortemente restringidas), procura-se proporcionar aos alunos uma componente de formação prática adequada às suas características e que deverá (deveria) ser bem superior à dos alunos do ensino regular. Essa formação prática tanto pode ser realizada na escola como no exterior, através de protocolos celebrados com entidades diversas.
Que balanço é possível em termos de aproveitamento e (in)disciplina?
O balanço que se pode fazer do funcionamento da turma 9º PIEF no ano letivo que agora termina é, apesar de tudo, positivo. Tendo em conta a composição da turma e as condições e estruturas de apoio ao seu funcionamento (que, como antes afirmei, não são de forma alguma aquelas que deveriam ser e as que existiam há alguns anos), a maioria dos alunos, com o apoio da escola, dos professores da turma e, muito em particular, da Técnica de Intervenção Local (TIL), a Drª Catarina Vaz, conseguiram assegurar um percurso de formação que, com algumas insuficiências, é certo, os habilitam a continuar os seus estudos ou a ingressar na vida profissional. Problemas de disciplina, houve alguns de gravidade diversa, como é hábito neste tipo de turmas. Houve atitudes de falta de respeito para com professores por parte de alguns alunos, algumas delas graves. Com a colaboração de todos os responsáveis da turma, foi no entanto possível impedir que essas atitudes comprometessem gravemente o funcionamento das atividades letivas, não tendo sido aplicadas medidas disciplinares superiores à da expulsão da sala de aula, com marcação da respetiva falta disciplinar.

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