Quanto à idade em que deve ser permitido o
consumo do álcool, as respostas maioritárias do Inquérito de Opinião NEPSO sobre Substâncias Perigosas realizado ao 3º Ciclo na ESAAG (44,7%) inclinam-se para a
manutenção do atual regime (16 anos para bebidas fermentadas, 18 anos para
bebidas destiladas). Só 15,3% aceitariam tornar a lei mais permissiva,
permitindo o acesso a todas as bebidas aos 16 anos (neste campo os rapazes
estariam mais abertos a esta alteração, com 18,9%, contra os 11,8% das
raparigas). Seriam 39,3% os alunos prontos a tornar o consumo mais difícil, com
a idade de beber a passar para os 18 anos para todas as bebidas. Neste item, as
respostas de raparigas e rapazes são idênticas. Quanto às idades, só 6,9% dos
alunos de 12-13 anos aceitaria a opção mais permissiva contra os 23,1% dos
14-16 anos. Passar a idade para os 18 anos acolhe 52,8% das respostas dos 12-13
anos e só 26,9% dos alunos com 14-16 anos.
Quanto à condução os condutores apanhados a
conduzir com álcool deviam ser mais penalizados do que hoje são, referem 54%
dos alunos, desta vez com os rapazes a comandar a votação com 63,5% (as
raparigas ficam pelos 44,7%). São aliás abaixo de 1% os alunos que defendem a
diminuição das penas para os condutores alcoolizados, dizendo 44,7% que
deveriam manter-se as penas atuais.
Sobre o haver uma taxa de alcoolemia tolerada
mais baixa para os jovens condutores, a maioria (54,7%) deseja que essa medida
continue, dizendo que ela devia ser igual aos outros condutores os restantes
45,3%. Apesar de uma certa divisão das opiniões a maioria tem a convicção de
que, enquanto jovens condutores, o perigo de conduzir alcoolizado na estrada
será maior se o condutor tiver menos experiência de condução.
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