sexta-feira, 16 de setembro de 2016

ENTREVISTA DE AMÉLIA FERNANDES (2ª PARTE) Diretora apela de novo ao trabalho colaborativo no terreno


Para 2016/17, quanto às estruturas de apoio ao estudo, há alguma mudança em curso?
A varanda por cima do salão da ESAAG transformou-se num espaço de trabalho e espero que os alunos o preservem e o aproveitem. Como está perto da sala da OPA (Ocupação Plena de Alunos), os alunos poderão recorrer aos professores que estiverem na OPA para prestar qualquer apoio às suas dúvidas.

E em que consistem as MPS (Medidas de Promoção de Sucesso) no horário de vários professores?
Servem para facilitar o trabalho colaborativo dentro dos grupos disciplinares. São os grupos que poderão ao nível da coordenação letiva levar os professores a colaborar através dessas horas recorrendo ao apoio de alunos em separado da turma ou ao trabalho dentro da turma em coadjuvação. É um trabalho das estruturas no terreno. É importante que haja uma cultura de colaboração no sentido de promover essa obtenção de sucesso através da ajuda entre colegas.

Tem lugar apenas na Afonso de Albuquerque?
Em Santa Clara, foi criada uma tarde com apoio ao estudo em cada um dos anos (5º e 6º) para criação de grupos homogéneos que possam ser ajudados, também numa perspetiva de trabalho colaborativo entre professores.

Há professores-tutores no Agrupamento?
Sim, os professores que são diretores de turma dos PCA (Percursos Curriculares Alternativos) desempenham também a missão de tutores (2 turmas). Foi no 7º e 8º anos que se deram mais casos de repetência e é aí que é mais urgente a intervenção dos professores-tutores.

E quanto aos espaços de lazer que mudanças vai haver?
Vamos criar nas próximas semanas na ESAAG um espaço de lazer no corredor entre o salão polivalente e os serviços administrativos com materiais lúdicos. Pretende-se com este espaço fazer que os alunos gostem de cá estar e saiam menos da escola nos tempos livres.

Qual a avaliação que é possível fazer dos resultados das provas e exames 2015/16 no Agrupamento?
Globalmente em 2016 a média das classificações do Agrupamento foi superior à média nacional em todas as disciplinas exceto Literatura Portuguesa. Em 2015 o mesmo tinha acontecido, com exceção neste caso de Biologia e Geologia e Física e Química A.

O número de alunos por turma não é maior este ano?
Nalgumas turmas é maior. Há uma atitude de maior rigor por parte da DGEstE (Direção Geral de Estabelecimentos Escolares) tanto no que respeita aos limites mínimos como às autorizações de turmas para lá dos limites legais. Algumas disciplinas foram autorizadas, outras não.

O que gostaria que mudasse para melhor neste novo ano?
Que colaborássemos para conseguir a excelência dos resultados do Agrupamento. A Direção não o conseguirá sem a ajuda dos diversos agentes da escola, como referi na mensagem que dirigi ao Agrupamento no início deste ano. O trabalho colaborativo é pois a fórmula para conseguirmos isso. Tendo em conta as dificuldades de gestão que um Agrupamento como este levanta, só quem está no terreno e o seu empenho e envolvimento podem resolver os problemas. A Direção enquadra e organiza mas o resto é com quem está no terreno.

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