COMO PROMOVER A LEITURA EM FAMÍLIA A razão desta rubrica

Começamos hoje uma série de 15 textos com o mote COMO PROMOVER A LEITURA EM FAMÍLIA. Pretende este conjunto de textos reconstituir as conversas que o professor bibliotecário da ESAAG, Joaquim Igreja, acompanhado de Alcina Correia, coordenadora interconcelhia das bibliotecas escolares, teve em outubro e novembro passado com os encarregados de educação do 7º e 10º anos a propósito do tema "promoção da leitura em família". Na altura, ficou prometido que as conclusões seriam enviadas aos pais que não puderam estar presentes. Aqui ficam 15 perguntas e 15 respostas a responder à pergunta mais geral: como se pode promover a leitura em família? Se é pai, passe a palavra a outros pais e vá comentando aqui no Blogue ou no Facebook. O texto completo 15 PERGUNTAS, 15 RESPOSTAS ficará depois neste Blogue na página LEITURA E ESTUDO.

PERGUNTA 1) Porque é importante promover a leitura e o estudo na família?

A leitura é o meio privilegiado na escola no acesso ao conhecimento, sendo por isso fundamental dominar as capacidades de compreensão e interpretação de textos. Os textos oferecem sempre resistências e obstáculos mas são estas e estes que criam “bons leitores”.

Sem a colaboração da família ou com a sua passividade, o aluno não leva a sério e acaba por não concretizar muitas das recomendações que os professores transmitem de forma a melhorar a capacidade de ler dos alunos. É por isso importante que os pais coadjuvem os professores, de forma que o ambiente familiar favoreça a leitura e, no caso do estudo, crie as condições necessárias para que este tenha rendimento.

Tanto no que respeita à leitura como ao estudo, uma grande concorrência está a ter lugar por parte da Internet e das redes sociais, que açambarcam o tempo livre dos alunos e os indispõem para a adoção de atitudes de aplicação e persistência quando fazem leituras de médio ou longo alcance ou quando estudam, atividades que não geram tanto prazer como a Internet. A experiência dos professores e os inquéritos feitos revelam por exemplo que os alunos boicotam na sua maioria a leitura integral das obras, tal como é pedido pelos currículos.