Ernest Hemingway, um escritor de romances, nascido a 2 de julho
de 1899, foi em 1954 premiado com o Nobel da Literatura. Uma das suas
principais obras foi “O velho e o mar”, obra que reafirmou a importância do
autor e o seu renome no âmbito do mundo literário.
O romance “O velho e o mar”, fala sobre um velho pescador
cubano que não pescava há 84 dias e que no 85º dia sem pescar, em alto mar,
acaba por conseguir que um gigante Marlim morda o anzol. Debate-se numa luta
com o peixe durante 3 dias até que finalmente acaba por capturá-lo. Este livro
retrata a força de vontade, ambição e persistência que todos deveríamos ter,
pois, tal como o velho pescador não desistiu sem conseguir pescar o peixe mesmo
sem mantimentos para sobreviver, todos nós deveríamos lutar até ao fim pelos
nossos objetivos independentemente de todos os obstáculos que possam existir.
Nota-se que Hemingway nesta obra retratou alguns dos aspetos
acerca dos quais criou boas memórias. Tais como o local onde esta obra ocorre,
a arte da pesca e mesmo o tipo de peixe capturado pelo velho pescador. Hemingway
todos os anos visitava Havana, capital de Cuba, local onde o enredo da história
decorre, na época de pesca ao Marlim. Neste livro o autor retrata todas as
maravilhas e paz que aquele local proporcionava e, na nossa opinião, este tenta
mostrar, precisamente, que, apesar de o pescador não ter sorte na pesca e mesmo
sendo uma pessoa solitária, apenas contava com o seu amigo/aprendiz, nunca se
deixava abalar pela sua falta de sorte devido a viver num local tão belo.
Esta obra é na sua maioria descritiva, o autor opta por
descrever ao máximo cada paisagem, cada momento, cada sentimento. Depois de
lermos esta obra ficámos com a ideia de que este autor tem muito em conta o
valor da amizade, lições de vida e as evidências trágicas, como a morte, que
apesar de nesta obra ter sido contornada com a força de vontade, noutros livros
é um dos temas mais retratados. Contudo foi um livro com o qual nos
identificámos bastante e que nos relembrou mais uma vez o valor da amizade,
assunto que nos parece tão banal no nosso dia-a-dia.
Ernest Hemingway, faleceu a 2 de Julho de 1961, sendo a causa
da sua morte suicídio, um fim um pouco contraditório com o fim da obra “O velho
e o mar”, onde ele tenta fazer o leitor aperceber-se de que nunca deve desistir
dos seus objetivos apesar de todas as adversidades e este acaba por desistir da
sua vida por causa das adversidades.
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