Os alunos do 10º D e F têm realizado textos inspirados nas RIMAS de Camões. Aqui ficam 3 desses poemas.
Mote
Se Helena decidir
do corpo, um olho
retirar,
Luísa, Camões se irá
tornar.
Luísa, tua pele morena:
são livros, que
viajaste
que a Camões roubaste;
Acrescentaste
mais uma cena
só para chegar a Ibiza,
Luísa!
Só para teres pele
morena.
Não quiseste a
Índia
acompanhada com teu
homem.
Querias só a Ilha dos
Amores,
Querias-lhe apenas o
abdómen
E ele até te ofereceu
flores!
Ao ficares sem teu
olho,
Ficaste
desorientada
Não és digna de ser
cantada.
Esparsa ( - dos que dispersam)
apesar da pandemia em crescendo;
e, para completamente me pasmar,
poucos são os que vão morrendo!
Tentando alcançar assim
o certo tão mal acertado,
fui incauta, mas fui repreendida:
Assim, será que apenas para mim
anda a vida prevenida.
O dia em que contagiei moura e expire,
Não o queira jamais a pandemia dar;
Não torne mais à saúde, e, se tornar,
Quarentena nesse passo a morte padeça.
A febre lhe falte, o surto se lhe
escureça,
Mostre o sofrimento sinais de se acabar,
Nasçam-lhe restrições, distancie-se a
população,
A doença o próprio contágio não conheça.
Os transgressores pasmados, de ignorantes,
As saídas no estado de emergência, o mundo
perdido,
Cuidem que o cuidado já se destruiu.
Ó gente incrédula, não te espantes,
Que este Covid-19 deitou ao mundo a
morte
Mais infernizada que jamais viu!
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