TEXTOS CRIATIVOS (5) Últimos textos do 10º B à maneira camoniana

     
      Eis a última parte dos Textos Criativos do 10º B a partir do estudo das RIMAS de Luís de Camões. 

A presença dos meus amigos, saber que posso contar sempre com eles e que são pessoas que me vão acolher em todas as situações, faz-me sentir segura. Ter alguém nas nossas vidas que saibamos que gosta realmente de nós e que nos abraça e dá aquele carinho necessário é o essencial. Para me sentir formosa não preciso de estar maquilhada, de vestir roupas bonitas ou de me preparar bem. Preciso sim de sentir que faço o correto e que as minhas atitudes vão ajudar alguém.

Mariana Martins, 10ºB

  

A fermosura deste puro campo,

e a sombra dos montes claros,

o calmo assobio dos pássaros,

onde à noite se vê a luz de um pirilampo.

o sossegado ambiente do dia,

o esconder do sol pela moradia,

o caminhar livre dos animais

respeitadores de homens informais.

enfim, tudo o que a rara natureza

com tanta variedade nos oferece

encontro-a aqui, com clareza.

sem ti, tudo me entristece,

sem ti, fico pensando e me remoendo

nas desgraças da minha vida das quais me arrependo. 

Margarida Mendes, 10ºB

O meu (querido) monte alentejano

 O verde das plantas, o azul do céu

O cantar dos pássaros , a melodia do vento

Naqueles campos verdes que parecem não ter fim

Uma infinidade de pasto, uma sensação de liberdade a cada passo dado.

O meu campo alentejano, onde sou tão feliz.

Onde tudo fica mais leve ,onde tudo fica para depois.

Onde apenas e só o que conta é aquele momento de pura paz.

Deitada ali no meio daquela verdura, observo as árvores,

as diferentes espécies de animais que ali passam.

Aqueles animais de grande porte que dão vida aos campos.

A frescura das ruas até dá vontade de rodopiar, de tão leve que estamos.

As casas que nos acolhem, onde o coração fica cheio.

Cada vez que venho a esta paisagem, rodeada de boas energias, flores lindas e únicas,

apetece-me correr, sem parar,

para sentir a liberdade que só ali sinto.

E aquela água, uma água diferente de todas as outras,

é como se a cada mergulho fosse um lavar

de alma, a cada salto uma alegria.

E a cada despedida do monte uma aventura vivida.

 Ana Palos, 10ºB