Francisco Robalo, do 11º F, é o segundo classificado do Prémio EXPRESSÃO Vox Populi 2015/16 na modalidade de Crónica / Texto de Opinião. Ganha assim 100 Euros, atribuídos em partes iguais pela ESAAG e pela Fundação Vox Populi. Parabéns. Depois de apurado em ortografia, na fase de texto a 13 de janeiro escolheu o seguinte tema para desenvolver:
"Os ajuntamentos de milhares de pessoas do tipo da passagem de Ano na Praça Velha (na Guarda) ou em outras praças de grandes cidades, da final da Liga dos Campeões, dos festejos da Liga Portuguesa de Futebol ou ainda dos festivais de música e o envolvimento que conseguem das pessoas mostram-nos que o convívio em multidão em nome de algo que nos é comum é algo que é essencial ao homem. Estes momentos de celebração, que às vezes nos parecem irracionais e desnecessários, têm uma função importante na nossa vida. Num texto bem estruturado, de 250 a 350 palavras, desenvolve uma reflexão sobre o papel na nossa vida das vivências coletivas e da participação com os outros em causas ou prazeres comuns."
EIS O TEXTO DO FRANCISCO:
"Os ajuntamentos de milhares de pessoas do tipo da passagem de Ano na Praça Velha (na Guarda) ou em outras praças de grandes cidades, da final da Liga dos Campeões, dos festejos da Liga Portuguesa de Futebol ou ainda dos festivais de música e o envolvimento que conseguem das pessoas mostram-nos que o convívio em multidão em nome de algo que nos é comum é algo que é essencial ao homem. Estes momentos de celebração, que às vezes nos parecem irracionais e desnecessários, têm uma função importante na nossa vida. Num texto bem estruturado, de 250 a 350 palavras, desenvolve uma reflexão sobre o papel na nossa vida das vivências coletivas e da participação com os outros em causas ou prazeres comuns."
EIS O TEXTO DO FRANCISCO:
O Homem é, por Natureza, um ser
pensante que procura nos seus pares aceitação e reciprocidade de sentimentos.
Segundo Aristóteles, o Homem é apenas concebido na polis (cidade) – entre os
seus pares, ou seja, tem a necessidade de estabelecer relações com terceiros,
para que possa progredir inteletualmente. Temos pois a necessidade da
alteridade, do convívio, da troca de ideias e experiências. Ao longo da
História, os homens procuraram fazer valer as suas ideias, conhecer, descobrir…
Mas tal não seria possível sem o poder das palavras e a diáspora das ideias
pelas massas. A união faz a força. As ocasiões importantes exigem magotes. E a
vida não é mais do que uma “luta” entre diversos magotes – fações. Só assim
conseguiremos evoluir perpetuamente.
Todavia, foquemo-nos no convívio
salutar entre todos, despido de ideais ou crenças. Há, de facto, ocasiões, em
que dele não poderemos prescindir. Confraternizar universalmente é algo que
deverá ser sempre um imperativo na nossa consciência. Festeje-se pois a condição
humana e as suas circunstâncias! Cometam-se excessos, ultrapassem-se barreiras!
Explore-se, positivamente, tudo o que a vida nos pode oferecer, partilhando
cada experiência em grupo, fervorosamente.
E que bom é ser aceite e feliz
junto dos outros. Há realmente causas e valores mais altos que nos fazem sentir
vivos, correr atrás de um sonho, deixar tudo para trás… E são essas causas que
nos constroem como pessoas, são esses valores que vincam a nossa personalidade.
Nada mais prazeroso do que encontrar refúgio naquilo que é genuíno e que
sentimos verdadeiramente. A beleza da vida está em saber apreciar esses
momentos, alargando-os aos outros com efusividade.
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