quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

FOI HÁ 8 DIAS Fomos visitar Camilo na sua casa










Como conhecemos Camilo Castelo Branco pelos documentos/textos estudados, fomos no dia 21 de fevereiro até São Miguel de Seide visitá-lo na sua própria casa. Entrámos como quem entra em casa de um amigo. Recuámos no tempo, orientados por uma visão teatral, absorvemos cada curiosidade de um estudo camiliano. Os espelhos e retratos refletiam os sentimentos fortes de alguém que, por não os aguentar, perdeu-os naquela cadeira de verga. Os móveis, em contraste, contavam-nos histórias: dos livros escritos por necessidade (sessenta mil páginas à mão), das desditas constantes com os filhos, de um amor que sempre venceu. Para além dos pormenores apreendidos, os objetos pessoais eram os mais interessantes da casa. E, em frente da casa a receber-nos, a célebre acácia do Jorge.
A seguir, chegámos ao Porto onde vislumbrámos de passagem a Cadeia da Relação, também ela ligada a Camilo pois ali passou algum tempo na companhia sempre longe, mas perto de Ana Plácido. Como alunos de História, a igreja de S. Francisco fez-se-nos maravilha pela sua soberba talha dourada e detalhe nas representações bíblicas. Foi-nos exibida por um discurso histórico, onde se expuseram informações sobre a sua construção e importância. Além da igreja descemos ainda às catacumbas onde macabramente pisámos sepulturas e ossos guardados. As recordações digitais não foram possíveis tanto na Igreja como nas catacumbas.
No final, o tempo livre foi aproveitado para nos perdermos nas ruas do Porto, e sentirmos a cidade em toda a sua diversidade de emoções que a mesma nos oferece. Não estivesse eu a falar da cidade invicta!
Inês Monteiro, 11º F

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