É na Granja que Sophia encontra o
mar que há de povoar muitos dos seus poemas e narrativas. A Granja é uma praia
entre o Porto e Espinho, para onde a família de Sophia se deslocava em
temporadas durante o verão, vivendo numa casa nas dunas. Sophia escreve: “A
Casa Branca, em frente ao mar, enorme, com o teu jardim de areia e flores
marinhas e o teu silêncio intocado em que dorme o milagre das coisas minhas”.
“A Menina do Mar” vem daqui da
Granja e da história que a mãe lhe contava sobre uma menina que vivia no mar,
envolvida por animais, plantas e coral. Foi ali na Granja que aprendeu a nadar
e onde nadava “enormes distâncias para longe da terra”, como ela diz.
“Sentia-me invulnerável”.
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