Tendo por base a temática da desigualdade de género,
foram analisados pelo nosso grupo um conjunto de dados obtidos na ESAAG, com o objetivo de
averiguar qual a realidade existente na mesma.
Deste modo, é curioso de ver em primeiro lugar a
feminização dominante na maior parte dos lugares de decisão mas também nos
cargos intermédios. Mais de 3 quartos de professores, assistentes profissionais
e assistentes técnicos são mulheres, com o recorde nos assistentes operacionais.
Daí que também nos órgãos como o Conselho Pedagógico ou o Conselho Geral a
maior parte dos lugares pertençam às mulheres. No caso do Conselho Geral (CG),
a surpresa é maior, já que cerca de metade dos lugares do CG pertencem a
pessoas extra-Agrupamento (sobretudo Assoc. Pais, autarquia e interesses
económicos e culturais).
Quanto aos resultados dos alunos, as raparigas
dominam as melhores médias nos dois ciclos da ESAAG (3º ciclo e Secundário). No
debate decorrido na aula a justificação encontrada foi o maior espírito de sacrifício
/ sofrimento e uma maior maturidade no definir dos seus objetivos.
Sendo o número de rapazes e raparigas na ESAAG quase
igual, surpreende também um pouco o domínio das raparigas em todas as listas
candidatas à Associação de Estudantes em novembro passado (4). Também aqui “elas”
se entregam mais aos projetos coletivos. Não houve aliás nesta eleição qualquer candidato masculino
a Presidente.
António Dias, Margarida Silva, Patrícia Moura, Ricardo Esteves e Sara Pinto (10º C)
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