terça-feira, 23 de junho de 2020

CIDADANIA E DESENVOLVIMENTO Um trabalho sobre a igualdade de género na ESAAG através de números



Tendo por base a temática da desigualdade de género, foram analisados pelo nosso grupo um conjunto de dados obtidos na ESAAG, com o objetivo de averiguar qual a realidade existente na mesma.
Deste modo, é curioso de ver em primeiro lugar a feminização dominante na maior parte dos lugares de decisão mas também nos cargos intermédios. Mais de 3 quartos de professores, assistentes profissionais e assistentes técnicos são mulheres, com o recorde nos assistentes operacionais. Daí que também nos órgãos como o Conselho Pedagógico ou o Conselho Geral a maior parte dos lugares pertençam às mulheres. No caso do Conselho Geral (CG), a surpresa é maior, já que cerca de metade dos lugares do CG pertencem a pessoas extra-Agrupamento (sobretudo Assoc. Pais, autarquia e interesses económicos e culturais).
Quanto aos resultados dos alunos, as raparigas dominam as melhores médias nos dois ciclos da ESAAG (3º ciclo e Secundário). No debate decorrido na aula a justificação encontrada foi o maior espírito de sacrifício / sofrimento e uma maior maturidade no definir dos seus objetivos.
Sendo o número de rapazes e raparigas na ESAAG quase igual, surpreende também um pouco o domínio das raparigas em todas as listas candidatas à Associação de Estudantes em novembro passado (4). Também aqui “elas” se entregam mais aos projetos coletivos. Não houve aliás nesta eleição qualquer candidato masculino a Presidente.
António Dias, Margarida Silva, Patrícia Moura, Ricardo Esteves e Sara Pinto (10º C)

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